Um jovem imprudente + um homem ignorante = ?
Estava eu, sentado à sombra de uma palmeira, à beira da Lagoa curtindo o som do ilustre "Seu Jorge" quando ouço, aos berros, um rapaz que beirava os 20 anos, de dentro d'água, clamar ao amigo próximo da seguinte maneira: Devolve minha cueeca e a minha bermuudaaa!!! Eu vo fica pelaado akii!!!
Após algum tempo observando o que se passava, percebi que aquilo se tratava de uma brincadeira, diga-se de passagem, de péssimo gosto. Embora o rapaz em momento algum tivesse emergido o seu corpo d'água, naquele momento, haviam muitas pessoas na praia, entre jovens, crianças e adultos.
Passados alguns breves minutos, os jovens saíram da água em direção à barraca aonde estavam alojados. Eles eram três: dois homens e uma mulher, todos aparentando ter por volta de 20 anos de idade.
Eis que durante esse percurso, enquanto todos os observavam entre sorrisos e "caras fechadas", um quarto indivíduo se dirige a eles.
O cara era um "brutamontes" que simplesmente veio correndo em direção a um dos jovens dizendo: Não tem respeito com as famíliaa, não rapá?!?
No meio daquele clima de brincadeira, eu juntamente com todos os que ali estavam assintindo a brincadeira da gurizada, imaginamos que aquele homem se tratasse de mais um amigo. Doce engano.
O cara os abordou com tamanha violência, portando uma pá de plástico e uma garrafa PET, saltou pra cima dos dois caras que, surpreendidos pela atitude do homem, não conseguiram se defender.
Resumindo, o homem ofendeu a mulher que estava com os jovens, espancou os caras até deixá-los: um cheio de hematomas, completamente roxo e o outro com a orelha rasgada, também com hematomas.
O meu susto foi tanto, que na hora eu sequer consegui chamar a polícia, gravar um vídeo pra apresentar depois ou qualquer outra coisa.
Passada a pancadaria e o susto, fui procurar as vítimas daquela ignorância, perguntando-lhes se não iriam chamar a polícia ou tomar alguma providência. Os jovens, ainda assutados, pra minha decepção, resolveram deixar tudo como ficou... talvez por medo ou alguma forte razão.
Depois de tudo isso, analisemos:
- Os três jovens fizeram uma brincadeira de péssimo gosto: fato. Partindo do ponto de que haviam crianças na praia, aquela foi a brincadeira errada na hora errada.
- O rapaz que ficou "pelado" dentro d'água não precisava ter gritado a tal ponto que todos os presentes ouvissem a sua situação.
- O agressor foi estupidamente, absolutamente, mediocremente hipócrita. Ele alegou que a brincadeira dos jovens havia faltado com o respeito para com a sua família (mulher e filhos crianças e adolescentes).
- No fim das contas, o mais ignorante foi o agressor que, agindo por instinto tal qual um ser irracional, promoveu uma pancadaria à luz do dia, na beira da praia com direito a plateia da sua própria família!
Fica um tanto quanto complicado explicar a situação por palavras, mas pelo menos serviu para "desentalar" da minha consciência.
Crônicas de Verão
Após algum tempo observando o que se passava, percebi que aquilo se tratava de uma brincadeira, diga-se de passagem, de péssimo gosto. Embora o rapaz em momento algum tivesse emergido o seu corpo d'água, naquele momento, haviam muitas pessoas na praia, entre jovens, crianças e adultos.
Passados alguns breves minutos, os jovens saíram da água em direção à barraca aonde estavam alojados. Eles eram três: dois homens e uma mulher, todos aparentando ter por volta de 20 anos de idade.
Eis que durante esse percurso, enquanto todos os observavam entre sorrisos e "caras fechadas", um quarto indivíduo se dirige a eles.
O cara era um "brutamontes" que simplesmente veio correndo em direção a um dos jovens dizendo: Não tem respeito com as famíliaa, não rapá?!?
No meio daquele clima de brincadeira, eu juntamente com todos os que ali estavam assintindo a brincadeira da gurizada, imaginamos que aquele homem se tratasse de mais um amigo. Doce engano.
O cara os abordou com tamanha violência, portando uma pá de plástico e uma garrafa PET, saltou pra cima dos dois caras que, surpreendidos pela atitude do homem, não conseguiram se defender.
Resumindo, o homem ofendeu a mulher que estava com os jovens, espancou os caras até deixá-los: um cheio de hematomas, completamente roxo e o outro com a orelha rasgada, também com hematomas.
O meu susto foi tanto, que na hora eu sequer consegui chamar a polícia, gravar um vídeo pra apresentar depois ou qualquer outra coisa.
Passada a pancadaria e o susto, fui procurar as vítimas daquela ignorância, perguntando-lhes se não iriam chamar a polícia ou tomar alguma providência. Os jovens, ainda assutados, pra minha decepção, resolveram deixar tudo como ficou... talvez por medo ou alguma forte razão.
Depois de tudo isso, analisemos:
- Os três jovens fizeram uma brincadeira de péssimo gosto: fato. Partindo do ponto de que haviam crianças na praia, aquela foi a brincadeira errada na hora errada.
- O rapaz que ficou "pelado" dentro d'água não precisava ter gritado a tal ponto que todos os presentes ouvissem a sua situação.
- O agressor foi estupidamente, absolutamente, mediocremente hipócrita. Ele alegou que a brincadeira dos jovens havia faltado com o respeito para com a sua família (mulher e filhos crianças e adolescentes).
- No fim das contas, o mais ignorante foi o agressor que, agindo por instinto tal qual um ser irracional, promoveu uma pancadaria à luz do dia, na beira da praia com direito a plateia da sua própria família!
Fica um tanto quanto complicado explicar a situação por palavras, mas pelo menos serviu para "desentalar" da minha consciência.
Crônicas de Verão
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